Ah se o tempo voltasse!
Corriqueiramente dizemos e ouvimos esta frase, num desejo peculiar de quem quer trazer de volta as coisas boas que o tempo levou. Ah que saudade me dá...
Sábado, no Encontro dos Custodienses, driblamos todas as convenções do tempo, esse senhor que não é amigo de ninguém e está correndo com toda disposição do mundo, nos deixando para trás. Essa grandeza física, presente na nossa vida diária, nos mostra que não temos a mesma velocidade que ele tem, porém, se faz necessário viver. O encontro trouxe amigos queridos que há tempos não se via, matando aquela saudade que doía e doía.
O aperto de mão, o abraço apertado, afastou até o medo do Covid-19.

A animação estava tão boa que quem estava sentado, levantou e dançou! A “Ciranda da rosa vermelha”, de Elba Ramalho, cantada por Leônia, levou aos passos da ciranda. Dentre as músicas que Flávia cantou, com sua bela voz, faltou a canção “Ronda”. Célia Barros nos lembrou que a música “o carcará”, do saudoso Silvio Carneiro está vivíssima nas nossas memórias. Cantamos e dançamos, matando a saudade dos inesquecíveis carnavais. Creuza, esposa de Sílvio Carneiro, nos prestigiou com sua presença espirituosa. Tivemos ainda a dupla Flávia e Dr. Ferdinando dando uma palhinha, alegrando a todos nós. O amigo e historiador Jorge Remígio prestigiou o evento, acompanhado de toda sua família. O cavalheiro João Elizeu conduziu as damas aos passos de nosso tempo. Bonito de ver!
Senti falta de pessoas que se fizeram presentes no último encontro: Fernando Florêncio e entre outros custodienses “ausentes e residentes”. Contudo, o brilho dos presentes acendeu a tocha do encontro, que não pode apagar. Foi agradabilíssimo o aconchego de pessoas amigas e outras que não conhecíamos, mas, dotadas do mesmo espírito conterrâneo. O tempo determina também pela ordem cronológica a contemporaneidade de cada um. Alguns se identificam mais com outros; chegam mais perto de quem é de seu tempo, o que é natural.

Essas histórias vividas criam um vínculo amistoso muito grande, deixando saudades quando o tempo vai passando e cada um começa a escrever novas histórias com novas amizades. O que o tempo levou, a memória registrou e nem a barreira da distância faz alguém esquecer amigos queridos e o que vale mesmo é o amor conterrâneo, que está dentro de cada um que ama Custódia como terra natal.
Fiquei feliz em rever conterrâneas que há muito tempo não as via: Ana Góis, Lúcia Góis, Elza Valeriano, Célia Bezerra, Célia Batista e Marta. Na nossa mesa estavam presentes eu, Arnaldo, meu filho João, minhas irmãs Luciene e Leônia e bem ainda tivemos o prazer da companhia de Rogéria, Mônica e Verônica Campos junto conosco.
Famílias que estiveram presentes no encontro:
A vocês, Paulo e Rosa, parabéns pelo encontro!
Lindinalva Almeida (Nenê.)
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