Adalberto Pereira de Souza, nasceu em 01 de Julho de 1921, em Santa Maria do Cambucá, na época, pertencia ao município de Vertentes-PE. Agreste do Estado.
Casal teve ainda de filhos: Adauto Pereira de Souza, Arlinda Pereira de Souza, Adelita Pereira de Souza, e Adalcina Pereira de Souza.
Veio para Custódia, juntamente com seu irmão mais velho, Adauto Pereira, na década de 40, para trabalhar na Usina Desfibradora de Caroá na fazenda São Gonçalo, de propriedade da família Vasconcelos. Vieram ainda irmãos, pai e a mãe.
Antes de casar, abriu uma bodega em Maravilha, onde comprava e vendia bode. Foi o primeiro a comprar um rádio de pilha bem grande e levar para Maravilha, onde as pessoas dançavam e pulavam no Carnaval. Uma das primeiras casas de jogos de Maravilha, foi ele que montou um bilhar (sinuca). Nessa mesma época, montou uma carroça de burro com rodas de automóvel. Essa carroça era usada para ir até o Pé da Serra, onde geralmente levava sobrinhos, a charrete cabia até oito pessoas.
Da uma união estável com Elvira Passos Jardim, natural de Betânia, nasceram 7 (sete) filhos: Airton Pereira de Souza (Advogado), Adeilda Pereira de Souza Medeiros (Técnica em Contabilidade), Ailson Pereira de Souza, Jailson Pereira de Souza (Caminhoneiro), Cid Pereira de Souza (Borracheiro), Albertina Pereira de Souza (Técnica em Contabilidade) e Adailton Pereira de Souza (Técnico em Contabilidade).
Sustentou sua família como Marchantes e Borracheiro. Foi o primeiro borracheiro de Custódia a reciclar pneus, fazendo lixeiros e coxos para animais.
Seus netos guardam bastante recordações de momentos vividos. A neta mais velha, Sheila, recorda que ele era muito brincalhão, sempre chegava meio dia para almoçar com uma Guaravita. Comprava carro de ovelha para os netos andarem. Quando andava no mato, era muito cuidadoso com os netos. Ensinou ela a jogar baralho, nadar e andar de bicicleta.
Os netos se divirtiam quando ele dava dinheiro para comprar balas(bombom) na mercearia de Antonio Mataverde, localizada próximo a sua residência.
Gostava de ir na feira comprar panelas de barro com os netos Sheila, Mara e Renato numa bicicleta. Essa bicicleta tinha um bagageiro especial para levar o neto mais novo.
Sua neta Dayanne recorda quando ele ia para feira, comprava produtos do Paraguai para ela, e de um aniversário comemorado no sítio, quando ele chegou com um saco cheio de pipocas, doces, bolo de caco e muitas outras coisas.
Durante o São João, comprava fogos para o mês todo. O fogueteiro era seu filho caçula Adailton.
Em época de Copa do Mundo, adorava o mela mela entre os netos, depois de comprar bolo de chocolate que era comprado numa comerciante vizinha.
Fez os netos as pessoas mais felizes do mundo ao seu lado.
Era comum enquanto não estava trabalhando na borracharia, gostava de tirar um cochilo na cadeira de balanço. Enquanto não tinha serviço, sempre tinha amigos próximo jogando baralho, fubica ou dominó.
Durante as partidas de baralho, sempre chegava um neto pedindo para ele consertar suas bicicletas, ele atendia na maior satisfação, e ainda, dava dinheiro para eles gastarem. Os amigos achavam engraçado, muitos comentavam que era os netos que deveriam dá dinheiro a ele pelo serviço e não o contrário.
Outra paixão era o rádio, na TV gostava de assistir futebol.
Faleceu em 04/08/2000 em Custódia.
Deixando uma grande família constituída, e muitas saudades.
Agradecimentos à todos os filhos, netos, sobrinhos e familiares por colaborarem com essa mini biografia.
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