Naturalidade: Sítio Jatobá - Água Branca - PB
Nascimento: 12/05/1929
Falecimento: 15/05/1997
Falecimento: 15/05/1997
Filiação: José Nunes Ferreira e Tereza Nunes Gomes
Formação Escolar: Primeiro Grau
Profissão: Agropecuarista
A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Viveu toda sua infância e juventude ajudando nas diversas tarefas da família, que incluía atividades agrícolas, pecuárias e ainda a produção de rapadura e mel de engenho, tendo ainda que frequentar a escola há vários quilômetros de distância, os quais eram percorridos diariamente a cavalo ou a pé. Aos 07 (sete) anos de idade perdeu seu pé esquerdo quando trabalhava retirando o bagaço da cana no engenho do pai, fato este que quase lhe custa à vida devido a grande precariedade que era o atendimento aos serviços de saúde, na época.
PARTIDA PARA CUSTÓDIA
Ao completar 18 (dezoito) anos resolveu tomar seu próprio destino, e, com a ajuda do pai adquiriu uma propriedade rural no Sítio Umbuzeiro, no município de Custódia. Em seguida passou a viajar constantemente de sua terra natal para a nova morada até a completa estruturação daquela que seria posteriormente chamada de Fazenda Umbuzeiro, com criação de gado, instalação de grandes áreas de algodão, milho etc. Durante essas viagens, que tinha como passagem obrigatória o Distrito de Quitimbú, sempre montado em lombo de animal, porque naquela época praticamente não existia o veículo auto motivo, costumava dá uma paradinha na Fazenda Retiro de Manoel Valeriano, e, nessas paradas, conheceu e acabou se casando com Maria José Nunes, mais conhecida como Teca de Belchior, e na Fazenda Umbuzeiro constituíram numerosa família de 12 filhos.
A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Viveu toda sua infância e juventude ajudando nas diversas tarefas da família, que incluía atividades agrícolas, pecuárias e ainda a produção de rapadura e mel de engenho, tendo ainda que frequentar a escola há vários quilômetros de distância, os quais eram percorridos diariamente a cavalo ou a pé. Aos 07 (sete) anos de idade perdeu seu pé esquerdo quando trabalhava retirando o bagaço da cana no engenho do pai, fato este que quase lhe custa à vida devido a grande precariedade que era o atendimento aos serviços de saúde, na época.
O HOMEM
Desde muito jovem, mas já com seu estilo de homem bondoso, servidor, caridoso, etc., era conhecido como homem de barriga cheia, porque dava comida a quem o procurava. Quando colocava um adjunto (denominação dada na época a reunião de muitos trabalhadores), ele matava um boi ou vários bodes para alimentar todos com sobras e ainda doar comida para as pessoas levar para suas casas. Também socorria as pessoas sempre que precisavam de ajuda e dessa maneira foi fazendo amizades no campo e na cidade.
O POLÍTICO E A POLÍTICA
Não demorou muito tempo após sua chegada a Custódia e os políticos da época já o convidavam para entrar na política e depois de muita insistência resolveu lançar-se candidato a Vereador e por pouco não se elegeu. Alguns anos depois vendeu a Fazenda Umbuzeiro e mudou-se para a cidade com o objetivo de educar os filhos, antes, porém já havia adquirido a Fazenda Riacho Novo, onde continuou exercendo suas atividades agropecuárias. Na cidade, resolveu iniciar um novo negócio, juntamente com Jaime Melo e Luiz Epaminondas (Luizito). Juntos, eles compravam gado na Bahia e os vendia no agreste, até que um dia Luizito o convidou para entrar na política. Depois de muitas conversas chegou-se a um acordo, onde Luizito sairia candidato a Prefeito, Belchior a Vereador, Ednaldo Valeriano do Amaral também a Vereador, todos com o apoio da família Ferraz. Apurada as eleições, Luizito se elegeu Prefeito e Belchior se elegia o Vereador mais votado, tornando-se em seguida o Presidente da Câmara de Vereadores.
Após a Posse dos eleitos, surgiram divergências políticas entre Luizito e Belchior. Compromissos políticos foram quebrados. Enquanto o prefeito priorizava a realização de grandes obras, Belchior defendia uma assistência à população mais efetiva. Houve então um rompimento político.
NOVA LIDERANÇA POLÍTICA
Com o rompimento político de Belchior, naturalmente passou a ser eventual adversário ao Poder Executivo. Sabia das dificuldades de se enfrentar Luizito e seu prestigio político. Trabalhou incansavelmente por quatro anos fazendo campanha. Ao término desses quatro anos, quando as eleições estavam se aproximando, o Congresso Nacional resolveu prorrogar os mandatos de todos os prefeitos do Brasil por mais dois anos. Foram então mais dois anos de campanha que ao final iriam totalizar seis anos para o tão esperado confronto entre Luizito e Belchior.
Vieram então às eleições e Belchior, acabou perdendo por uma pequena margem de votos para seu opositor, Djalma Bezerra, que era o candidato de Luizito. Desta feita para governar por um período de seis anos. Belchior não desistiu e tão logo se recuperou da derrota retomou seus trabalhos em busca do objetivo: ser Prefeito de Custódia. Fez campanha por seis anos e quando as urnas foram abertas e os votos apurados Belchior era eleito pela primeira vez Prefeito de Custódia.
O GOVERNO
Belchior assume então a Prefeitura, tendo como vice o Médico José Wilson Figueiredo. Seu governo foi marcado pela obstinada vontade de servir a população carente, aliás, para essa população, Belchior nunca dizia não, sempre dava um jeitinho de ajudar.
No seu governo, foi implantado o projeto de municipalização da saúde e o Programa de Agentes de Saúde. Foram realizados os primeiros concursos públicos da história para preenchimento de vagas em todas as áreas, uma exigência da Constituição.
O homem do campo foi outro grande alvo da administração, para o qual foram realizadas muitas ações importantes, como eletrificação rural (mais de 500 famílias beneficiadas), construção de açudes e barreiros, poços artesianos, distribuição de sementes, etc.
Sua administração foi marcada pelas dificuldades politicas enfrentadas na esfera estadual e federal.
No município com Sindicato dos Servidores Municipais e com a Câmara de Vereadores, e sua base aliada. Gerando assim um clima de instabilidade na administração de Belchior.
Teve seu mandato Cassado, mesmo tendo liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Encerrava-se ali, a história política de Belchior.
Faleceu em 15 de Maio de 1997, sem renda e sem bens, deixando doze filhos, todos com suas respectivas famílias.
No município com Sindicato dos Servidores Municipais e com a Câmara de Vereadores, e sua base aliada. Gerando assim um clima de instabilidade na administração de Belchior.
Teve seu mandato Cassado, mesmo tendo liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Encerrava-se ali, a história política de Belchior.
Faleceu em 15 de Maio de 1997, sem renda e sem bens, deixando doze filhos, todos com suas respectivas famílias.
0 Comentários