por Célia Barros
Julho/2014
Julho/2014
Em 09.06.1938, casou-se com a jovem Maria de Lourdes de Sá, natural de Tacaratu – PE, estabelecendo domicílio naquela Vila e de cujaunião nasceram os seus seis filhos: Emerson, Tadeu, Maristela, José Ferdinando, Pedro e Maria Célia.
Nos anos de 1943/44, instalou-se temporariamente na Sede do Município, onde assumiu o cargo de Secretário Municipal, na primeira gestão do então Prefeito Ernesto Queiroz. Terminado este mandato ele retornou com a sua família para a vila de Betânia, onde exercia o seu comércio de tecidos, padaria , dedicava-se a agropecuária e também exerceu as funções de Oficial do Registro Civil.
Em 1957, veio para a sede do Município de Custódia onde assumiu o cargo de Tabelião, do 2. Cartório, cujo titular Teófilo Pires havia se aposentado. Com a emancipação política de Betânia, em 19.03. 1962, desligando-se assim do Município de Custódia, licenciou-se de suas atividades de Tabelião, enveredou pela política, concorrendo as primeiras eleições daquela Cidade e elegendo-se Prefeito, em 15.11.1962. Cumpriu o seu mandato até o final do ano de 1966, quando retornou para Custódia, reassumindo as suas funções no Cartório do 2. Ofício até a aposentadoria e ali residindo com sua família até a sua morte.
Muito embora não tenha continuado seus estudos, pelas dificuldades que se apresentavam àquela época, pois os colégios e faculdades eram raros e distantes da pequena Vila em que residia,sendo o estudo um privilégio de poucos, ele foi um incentivador e batalhador para que os filhos estudassem, não medindo esforços para vê-los formados. Dono de uma caligrafia perfeita e ortografia correta, o que lhes rendia elogios de todos com quem trabalhava.
Como homem público, desempenhou com honradez e honestidade o mandato que lhe foi confiado pelo povo, procurou favorecer seus munícipes com benefícios que até então lhes eram desconhecidos, entre os quais a luz elétrica e os primeiros calçamentos das pequenas ruas daquela cidade. Acostumado que era ao campo, residia na sua Fazenda Caraíbas e procurava estar sempre perto dos pequenos agricultores que, como ele, sabiam o que era o sofrimento das grandes estiagens.
Um homem firme em suas decisões, que seguindo o exemplo do seu pai, soube formar a sua família, dentro de princípios de honradez e respeito, enaltecendo sempre a importância do estudo e da formação acadêmica, mas por ironia do destino não chegou a ver a colação em grau superior dos seus filhos, pois acometido de um Acidente Vascular Cerebral, veio a falecer, prematuramente, aos 62 anos de idade, no dia 22 de maio de 1974.
(*) Em sua homenagem, no Bairro Cruzeiro, a unidade escolar municipal se chama Anfilófio Feitosa.
1 Comentários
nosso querido pai Anfilófio Feitosa. Simples, inteligente e sobretudo
honesto. Trabalhou sempre visando o melhor para o futuro da família.
Atenciosamente,
Maristela Feitosa Simões Ferreira | Lelafsf@yahoo.com.br