Custódia-PE
Novembro/2013
Novembro/2013
ô tempo, tempinho bom. Que mata o meu coração
ô tempo, tempinho bom, no tempo do casarão
doutor pedro advogando, terezinha ensinando
o dnocs transbordando, águas pós fevereiro
no caminhão de romeiro, padim ciço, frei damião
na praça padre leão, as festividades de março
hoje tudo que eu faço, é relembrar o tempinho bom
meninos jogando bola, e as meninas de calunga
na esquina o mestre lunga, conserta até bagaceira
dia de segunda feira, tomar cachaça com caju
e gerson da tambaú, mexendo o tacho da saudade
meus tempos de mocidade, êita que tempinho bom
a energia era a motor, agente dormia no escuro
na fazenda de zé duro, eu conheci uma loura
no hospital doutor moura, a todos receitando
juntamente com orlando, zé caboclo dando o tom
e as rezas de dondon, êita que tempinho bom
no sábado de zé pereira, era com zé motorista
das balança a boa vista, era só animação
e severino do rádio, consertando a televisão
pra no alto do cruzeiro, assistir a seleção
foi nos anos de setenta, meu brasil tri campeão.
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Agradeço a recordação de Dondon.
Atenciosamente,
Maria Edina de Freitas Góis Amorim | edinhagois@gmail.com